Meus amores

Meus amores

quinta-feira, 22 de março de 2012

Respeito é bom e todo mundo gosta.


  
                                        
Formas inteligentes de protesto também existem...


                Tenho acompanhado, com satisfação, o crescimento do interesse dos brasileiros, especificamente dos paulistanos pelas bicicletas.

                Isso é ótimo, o ciclismo como esporte, como lazer ou como meio de transporte (bicicleta é sim meio de transporte Sra. Mônica Waldvoegel) tem uma função social importante, integrando as pessoas, melhorando a qualidade de vida, a saúde e por que não encurtando distâncias.

                Com a inauguração das ciclovias da marginal pinheiros, da ciclo faixa de lazer e de uma ou outra ciclovia na cidade (que ainda ligam nada a lugar nenhum?) , é impossível não notar o aumento das magrelas.

                Mas esse aumento não está restrito aos finais de semana, ou às madrugadas na USP (para a galera que treina), todos os dias quem está no carro, na moto, no ônibus, na van, na perua escolar no trânsito de São Paulo, tem visto aumentar o número de bicicletas circulando na cidade.

                O que é solução de locomoção para alguns é problema para muitos! Pois a maioria das pessoas não quer dividir o espaço, já restrito para os veículos automotores, com esses “novos entrantes”.  E desde os primórdios da humanidade a luta por espaço é o principal motivo dos conflitos.

                Infelizmente com o aumento do número de pessoas usando a bicicleta (não vou dizer ciclistas, por que ciclista é uma coisa, usuário de bicicleta é outra) é de ser esperar que haja um aumento do numero de acidentes envolvendo estes usuários.

                Semanas atrás uma usuária de bicicleta foi atropelada e faleceu na Avenida Paulista, gerando protestos de cicloativistas que decidiram então “fechar” a mesma avenida para demonstrar sua indignação contra esse fato e exigir respeito aos “ciclistas”.

                Aí vem meu questionamento. Como exigir respeito, desrespeitando o direto de ir e vir dos outros?

Desde pequeno aprendi com meus pais que meus direitos terminam onde começam os dos outros.  Os cicloativistas tem o direito de protestar, de exigir o espaço deles, mas sem atingir os outros! Da forma como estão conduzindo esses protestos, estamos criando o ódio aos usuários de bicicleta!

                Alguns anos atrás começou o bum das motocicletas, logo os motoboys estavam exigindo seu espaço, protestando na Avenida Paulista. Hoje os motoboys conquistaram seu espaço (o corredor entre os carros) pela força e pela intimidação. Tanto que se for feita uma pesquisa com paulistanos (não motoboys) arrisco à dizer que 90% vão responder “ODEIO MOTOBOY”!

                É isso que queremos para os “usuários de bicicleta” e ciclistas? Que as pessoas nos odeiem e nos tolerem por terem medo de protestos que piorem ainda mais o já caótico trânsito da cidade.

                Eu já escrevi isso em um post anterior, mas não custa repetir.

                Na próxima vez que você sair de casa para pedalar, lembre-se:

·         Muitas vezes os pedestres não imaginam a velocidade que andamos nas nossas bicicletas e tem dificuldade de calcular o tempo que tem para atravessar a rua, reduza a velocidade ao invés de gritar e fazer a pessoa acelerar!  (FORA DA BICICLETA TAMBÉM SOMOS PEDESTRES)

·         Use roupas clras, luzes (se pedalar à noite) e CAPACETE SEMPRE!

·         Sinalize com as mãos suas mudanças de faixa ou de direção;

·         Agradeça aqueles motoristas ou pedestres que esperam sua passagem e respeitarem sua presença (faz toda a diferença, GENTILEZA GERA GENTILEZA);

·         Ao descer da bicicleta você também é um corredor ou pedestre, portanto respeite-os;

·         Ao entrar no carro muitas vezes não é possível ver os ciclistas pelo retrovisor ou mesmo no seu campo de visão (muitas vezes não é de propósito que o motorista não deixa você passar, ELE NÃO TE VIU REALMENTE!!!);

·         Da educação que você recebeu em casa antes de xingar, agredir ou gesticular para alguém;

·         De que em qualquer acidente que você se envolva o maior prejudicado será você! Vale à pena reduzir um pouco a velocidade, mesmo em um tiro, para evitar a possiblidade de um acidente.


                Vamos lutar por nosso espaço, mas com argumentos, com inteligência e principalmente com RESPEITO!!!!        

                                            Esse símbolo não me parece coisa de quem está muito afim de respeitar os outros...

                                           Tipo do protesto que só gera revolta e ódio contra os ciclistas e prejudica a população

quinta-feira, 15 de março de 2012

Quando os Dinossauros dominavam a terra



Quando os Dinossauros dominavam a terra


No dia de Natal enviei uma mensagem aos meus amigos triatletas (Fabio Barbagli, Arthur Alvim, Zé Fabrício Pessoa, Luiz Eng, Luis Felipe Granato, Bruno D´angelo, Ricardo Ferla, Marcos Faria, Fernando Cesário, Duda Bley, Duda Kleinubing) desejando, obviamente, feliz Natal e lançando o que seria o Desafio Épico. Uma prova onde todos nós largaríamos juntos. Coisa que nesses anos todos de esporte nunca aconteceu!
Em algum momento não me lembro quando, começamos a lembrar das provas antigas que fizemos, de tudo o que já havíamos passado e decidimos que iríamos fazer uma prova como nos velhos tempos. Sem roupas tecnológicas de compressão, sem capacetes aerodinâmicos, sem gps, frequencímetro, até mesmo sem os milagrosos géis, suplementos etc... Ou seja, uma sunga, uma regata, um par de tênis, uma bicicleta e um relógio. ESTAVA CRIADO O DESAFIO DINO´S TRI!
Com a ajuda do Dino Jr., Fernando Rubino, que criou o evento no Facebook, a coisa tomou proporções bem maiores e envolveu mais gente amiga como o Ricardo Hirsch, Marcelo, LODD, Alê Giglioli,  Rogerião, Akira, Tomé, Angélica, Simone Murai e o assunto virou “notícia” nos treinos na USP. A página do “evento” no Facebook ficou cheia de fotos antigas da galera competindo em trajes sumários e ridículos (em uma delas apareço correndo de camisa de ciclismo, que mais parece uma camisa polo e sunga!!! MEU DEUS!!!!).
Finalmente o dia chegou , 11/03 na primeira etapa do Troféu Brasil estávamos (quase) todos lá, alguns abriram mão da sunga (Jacaré, Tomé, Alê), alguns não conseguiram deixar o gps de lado (Fernando Rubino), o Luiz Eng não teve coragem pra largar, mas graças à ele temos registro fotográfico do evento, mas a galera estava lá e isso foi o mais importante! (Além, é óbvio, do apoio da minha torcida particular, Dê e Lucas!!!)
A prova em si, transcorreu normalmente, mas a disputa entre os Dino´s foi sensacional!
Acho que o melhor de tudo foi juntar esse pessoal (Triatletas de alma, como diz o mestre Duda Kleinubing) que ama esse esporte, e mostrar para a galera mais nova que o “desfile” da sua bike, do seu tênis, da sua roupa não melhora em nada a sua performance. É possível para fazer triathlon de sunga e regata e andar bem (os Dinos voaram).
 Fazer algo que você gosta com pessoas que você gosta,  isso sim pode, e deve, ser mostrado e exibido com gosto!
           Na próxima etapa do Troféu na USP, já está lançado o II DESAFIO DINO´S TRI estamos preparando um evento maior, com jantar de massas na noite anterior e almoço de premiação no domingo!

Prepare sua sunga, sua regata, seu Timex Ironman de 1990 e vamos nos divertir!

                Abração e valeu DINO´S!!!!!