Meus amores

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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Bikes roubadas e/ou furtadas - CUIDADO


 










Por que se roubam tantas bikes no nosso país?

Esse ano recebi e-mails de amigos e conhecidos que tiveram sua lojas assaltada e bicicletas furtadas, atletas profissionais como a Ana Lídia Borba que teve sua bicicleta furtada em SC, assim como outros atletas de lá, o Daniel Biazotto (que recuperou sua bike), ainda tivemos mais duas bikes roubadas na USP entre os dias 10 e 23/12 e agora recebi outro link via Facebook de outra bike roubada em Londrina.

Nossas bicicletas de Speed ou TT não tem um vasto mercado, pois são poucos os praticantes destas modalidades no país (fica o recado para quem encontrar bicicletas muito baratas e sem garantia de procedência, NÃO COMPRE, VOCÊ ESTÁ SENDO CÚMPLICE DE UM CRIME), então por que se roubam tantas bikes?

Na minha opinião, além da falta de segurança pública e da falta de educação etc, etc, e etc e outros tantos problemas que assolam nosso país, esse crescimento está associado ao aumento do número de praticantes de triathlon e ciclismo e à imprensa!

Imprensa? Pois é, imprensa sim!

Como todo amante do ciclismo e do triathlon, você faz questão de acompanhar tudo (mesmo que seja muito pouco) o que é transmitido, escrito ou falado sobre qualquer um desses esportes na TV, revistas, jornais ou rádio, correto? E quando você assiste, lê ou ouve qual é a primeira coisa que o repórter mal treinado, mal informado e preguiçoso fala?
O PREÇO DA BICICLETA!!!!
O preguiçoso do repórter não quer ter o trabalho de se informar sobre qual o tempo de preparação, qual esforço que o atleta fez para chegar até lá, do que ele abriu mão, da falta de patrocínio, de tantas coisas impressionantes que envolvem esses esportes. Ele descobre que a bicicleta é "cara" e desenvolve toda a conversa baseado nesse fato.

Junte-se isso à falta de segurança. a total impunidade, falta de educação temos o resultado. AUMENTO DO ROUBO DE BICICLETAS!!!

O que nós podemos fazer? Eu já enviei por diversas vezes e-mails para a Globo, para a Folha, para a Veja, solicitando que peçam para seus repórteres pararem de divulgar os preços das bicicletas. Mas não adianta, os caras querem algo que chame atenção e não estão nem aí para as consequências geradas por suas ações.

Então fica o conselho, não pedale sozinho! Se tiver oportunidade faça um seguro da sua bike, guarde o número de série de sua bike em casa anotado, guarde fotos da bike para que no caso de uma ocorrência você tenha como provar que a bike é sua, já que ela não tem placa ou licença e muitas vezes a NF já se foi...

Abraços, bons treinos e boa sorte!!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Cérebro x Físico



            
                             








                                              




Semaninha dura, trabalhei numa feira de negócios do segmento PET de terça a quinta das 13:00 às 21:00, de pé, de terno e com muitas reuniões, negociações etc... Somado a isso um filho de 11 meses com febre sem dormir bem à noite e uma semana com treinos bem intensos.

Tudo isso agrava a luta entre nosso lado cerebral e nosso lado físico durante os treinos. Segue um relato sobre a discussão interna em um dos treinos de corrida desta semana.

Quarta-feira 6:15 da manhã saí de casa trotando rumo ao parque Villa Lobos para uma série de 5 x 1.200m progressivos de 3'50'' a 3'30''/km com 1'30'' de intervalo.

Antes mesmo de começar o cérebro já estava maquinando; “hoje não vai dar, as pernas já estão cansadas antes de começar a série”. Aí vem o Físico; “mas não dá para perder esse treino, às vezes a gente acha que não vai dar e quando começa a coisa flui, vamu cum tudo!!!”.

1º tiro 3'47''/km,  começa a discussão: Cérebro "esse é o limite, progressivo já era, se mantiver isso está ótimo". Físico: “Bora Betão!!! Tem que doer mesmo, quer moleza? Ficasse em casa no sofá”.

2º tiro 3'42''/km,  Cérebro: "agora deu, vamos fazer os próximos 3.600m ritmado e vamos para casa, as pernas estão pesadas, não vai dar". Físico: "o difícil é dosar o ritmo, faltam só 2!!".

3º tiro 3'39''/km  Cérebro: "você deve  estar louco, as pernas estão travadas e você vai ficar de pé até as nove, chega!". - Físico: "agora que faltam 2 tirinhos? Vamoquevamo!!!

4º tiro 3'35''/km - Cérebro: "o vento deve estar a favor e te ajudou, por que a força acabou faz tempo". Físico: "hahahah, tá voando Betão!! Agora é o último!!! Vamos pra morte!"

5º tiro 3'29''/km - Cérebro: "hoje você não vai andar na feira". Físico: “boa Betão! Treino dado é treino feito!”.

Um trote de mais 3 km até em casa e a sensação de dever cumprido!

Num treino de natação nesta semana a sensação foi a mesma:

A série era de 3 x (3x100 A2 15'' intervalo +  200 A2 + 50 solto). Após a primeira série pensei em mandar um 1.100m com palmar e flutuador, após muita discussão do cérebro com o físico, treino feito, cansaço nos braços, pernas e cabeça, mas a sensação do dever cumprido.

Rotina de treinos é isso, tem dias que sua cabeça não quer ir, mas o corpo vai! E vice e versa, se desanimarmos na primeira sensação de dor ou cansaço, nunca acabamos treino nenhum!

OU SEMPRE OU NUNCA!!!  Mas com o mínimo de bom senso!
Mas como eu disse para meu técnico Duda Bley quando ele me recomendou bom senso; "Se eu tivesse bom senso não estaria neste esporte!!!"

Abraço e bons treinos galera!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O difícil equilíbrio...



Na semana passada, quinta-feira, participei do programa Ideia no Esporte, na radio Ideia FM  (http://www.ideiafm.com.br/ 87,5fm, radio comunitária das regiões do Brooklin, Campo Belo, Moema, Itaim e Vila Nova Conceição), com meus amigos de infância/adolescência, Otávio e Junior. O programa é bem legal e bem divertido. Além de ter sido uma boa oportunidade para divulgar um pouco o Triathlon para os moradores destes bairros.

Claro que durante o programa surgiu a clássica pergunta: COMO VOCÊ ARRUMA TEMPO PARA TREINAR????

A maioria das pessoas quando pensa em encaixar 2 treinos de ciclismo, 3 de natação e 3 de corrida entre segunda e sexta e no meio de tudo isso, trabalhar 9 a 10hs por dia, cuidar do filho, cuidar da esposa acha impossível. EU TAMBÉM ACHO DIFÍCIL, MAS NÃO IMPOSSÍVEL!!!

O fato é que na verdade eu encaixei o trabalho, o casamento, e o filho na rotina de treinos.


Em 1997 quando comecei a treinar específicamente o triathlon eu estava na faculdade, não era casado e não trabalhava! Além disso estudava na USP, logo podia nadar no CEPEUSP, pedalar e correr na Cidade Univesitária, tomar banho e voltar para a aula (ou não rsrsrs).  Com o passar do tempo comecei a trabalhar, me casei e agora tenho o Lucas. Mmas das 5 da manha às 7 ele está dormindo (assim como minha grande parceira e torcedora a Santa Andressa) e é nessa hora que pedalo às terças e quintas e corro as segundas, quartas e sextas, tenho ainda que encaixar 3 treinos de natação que podem ser na hora do almoço ou no fim de tarde, caso consiga sair mais cedo do escritório (como trabalho na rua muitos dias, isso fica menos difícil).

Claro que quando se é um esportista desde pequeno como é meu caso, meus pais que sempre apoiaram a pratica esportiva em casa, talvez pelo fato de meu pai ser tão fanático quanto eu por esportes, fica mais fácil iniciar os treinamentos, mas conheço inúmeros casos de pessoas que começaram a treinar depois dos 30-35 anos e conseguem da mesma forma, ou até melhor que eu, equilibrar tudo isso e tocar a vida sem grandes sobressaltos.

O nascimento do Lucas (apenas ele POR ENQUANTO) mudou bastante as coisas, abandonei as provas longas, e vou me deidcar as provas curtas para passar mais tempo com ele e não sobrecarregar a Andressa com o trabalho que ele dá (e acreditem que para um serzinho de 10 meses, 76cm, 10,8kg é MUITO!!!!). Mas como disse em posts anteriores provas curtas não me fazem menos triatleta que as provas longas, gosto é do esporte triathlon, do short ao Iron.

Espero que esse post possa servir de estímulo para quem o está lendo sentado no sofá achando que não tem tempo para nada e para mostrar àqueles que estão descansando do treino da manhã para encarar o da tarde que existem mais malucos como eles no mundo!

Como diz meu pai: "Quem espera ter tempo para fazer alguma coisa, acaba não fazendo nada".

Abraços e bons treinos!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

TRIATLETAS DE ALMA


(Todas, ou quse todas, as tocas das provas que participei nesses 13 anos)
Normalmente não sou muito fã dos saudosistas. Acredito que pessoas que vivem achando que “naquela época sim, as coisas eram boas”, se fecham para as inovações. Mas ao participar das duas últimas etapas do Troféu Brasil de Triathlon e constatar o quanto se apequenou aquele que era o circuito mais legal do nosso esporte, confesso que senti saudades do tempo que a prova era lotada e triatleta era quem fazia triathlon e não quem faz ironman!
Lembro-me da primeira vez que alinhei na largada de um short em Santos, 1997 eu acho... Custava pouco mais de R$70,00, era uma das poucas opções de provas de triathlon no Brasil. O circuito era bem legal, havia provas em Santos, Rio de Janeiro (a mais legal de todas), São Paulo e Nova Lima (BH, cheia de subidas). As provas eram cheias (cheia naquela época era algo em torno de 500 atletas loucos o suficiente para fazer triathlon).
Lembro que nadávamos, corríamos e pedalávamos de sunga, com uma camiseta regata toda amassada dentro da toca de natação (pode acreditar, CABIA) o número de prova enrolado dentro da sunga preso com elástico e os cadarços dos tênis eram feitos com elásticos das pastas da escola (lembram-se?). Não havia skinsuits, roupas tecnológicas que podiam ser usadas para nadar, pedalar em correr. As bikes eram todas de alumínio (garfo de carbono era um luxo só para muito poucos), bikes de ciclismo adaptadas (com clip), rodas de competição, capacete aero (???) nem os profissionais tinham isso.
Nessa época meu objetivo era ficar entre os 10 da minha categoria no short, consegui isso no Rio de Janeiro( não me lembro o ano) com 1:02:49 (guardo todas as tocas de todas as provas que fiz com a colocação e o tempo), a catega era forte (Kleinubing, José Fabrício, Adriano Bastos)
Ontem pouquíssimos atletas, prova quase vazia, não havia 10 profissionais no masculino. Uma pena... Claro que o preço afasta (está caro demais, infelizmente o Triathlon É um esporte elitizado, não há como negar. E os organizadores perceberam isso, podem por preço que o mercado paga. E se há consumidores, por que reduzir o preço?). Mas acho que a razão deste esvaziamento é resultado da migração dos atletas para provas de Longa distância.
Hoje parece que o legal é fazer Ironman e Meio-Ironman, como se estas fossem as únicas distâncias desafiadoras do triathlon. Claro que um sub-10 no ironman é desafiador (desisti dessa meta por míseros 8 minutos), mas tente correr abaixo dos 40 minutos os 10k, pedalar para 40 de média nos 40K, fazer um short abaixo de 1h05, 1h00.
Os desafios estão aí! Encontre o seu, seja ele num short, num olímpico, num meio, num Iron, numa prova de 5K, 10K, 21K, maratona, Biathlon, Duathlon.
Eu gosto de triathlon! Seja ele Short ou Ironman, ou alguma distância louca que alguém inventar eu estarei lá! Como diz meu amigo e ídolo Eduardo José Kleinubing, somos TRIATLETAS DE ALMA!!
Felizmente hoje o número de Triatletas aumenta a cada dia, mas os TRIATLETAS DE ALMA são uma espécie em extinção...
Ser um triatleta é querer nadar, pedalar e correr o mais rápido possível qualquer distância! Não é mais triatleta quem faz a prova mais longa e sim aquele que VIVE esse esporte! Pois como todos aqui sabem, sem querer ser piegas, Triathlon não é esporte! É ESTILO DE VIDA!!!
Abraços galera! Bons treinos, juízo e prudência!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ciclistas x Corredores x Motoristas X Pedestres




Pedalo na USP desde 1997 e acompanhei o crescimento do ciclismo, do triathlon e das corridas de rua de perto.

Em abril de 2005 o ciclismo chegou a ser proibido na USP devido ao grande número (?) de acidentes envolvendo ciclistas. Essa proibição não foi discutida, foi imposta de forma quase ditatorial, algo tão repudiado na história da Universidade de São Paulo.

Após atos dos ciclistas, reuniões entre a Federação Paulista de Ciclismo, Associação dos Treinadores e reitoria da USP, felizmente o ciclismo novamente foi liberado (com restrições), porém sempre sob risco de ser suspenso à qualquer momento.

Nesta segunda-feira a reportagem sobre as tachinhas jogadas nas ruas da USP para sabotar as bicicletas trouxe o assunto, mais uma vez, à tona.

Quais os benefícios diretos desta reportagem para nós triatletas e ciclistas que usamos a USP para treinar? À meu ver, NENHUM! Isso só levanta mais uma vez que o ciclismo na USP traz mas problemas para a Universidade, que como em abril de 2005 pode tomar a mesma atitude. Ou seja existem problemas relacionados ao ciclismo? Sim! Ao invés de tentar descobrir o por quê e como resolver é mais simples proibir o ciclismo na USP. E quem perde com isso? SOMENTE NÓS!!!!

Não vou discutir o ato de atirar tachinhas para sabotar as bicicletas, pois não há argumentos que justifiquem um ato irracional como este. Mas gostaria de discutir o por quê desta revolta da comunidade USP conosco.

Imagine-se dentro do seu carro quando um bando de mais de 15-20 pessoas passa rente à ele, xingando, gritando, gesticulando. Qual seria sua reação? A mesma que quando os motoboys passam zunindo ao lado de seu carro e te xingam por não ter deixado o corredor livre!!! ODEIO MOTOBOY!!!

Cabe somente à nós revertermos este quadro. Não espere que os outros o tratem bem se você não os tratar da mesma forma. 

Na proxima vez que você sair de casa para pedalar, lembre-se:
1) Muitas vezes as pessoas não imaginam a velocidade que andamos nas nossas bicicletas e tem dificuldade de calcular o tempo que tem para atravessar a rua, reduza a velocidade ao invés de gritar e fazer a pessoa acelerar!
2) Sinalize suas mudanças de direção ou de faixa;
3) Agradeça aqueles motoristas ou pedestres que esperam sua passagem (faz toda a diferença, GENTILEZA GERA GENTILEZA);
4)Evite pedalar em grupos de mais de 5 atletas (esse vale especialmente para o pessoal da RACE e dos 100boleto, nada contra nenhum deles, tenho amigos em ambas, mas são quem mais tem causado problemas e são os mais agressivos);
5) Ao descer da bicicleta você também é um corredor ou pedestre, portanto respeite-os;
6) Ao entrar no carro muitas vezes não é possível ver os ciclistas pelo retrovisor ou mesmo no seu campo de visão (muitas vezes não é de propósito que o motorista não deixa você passar);
7) Da educação que você recebeu em casa antes de xingar, agredir ou gesticular para alguém;
8) Qualquer acidente que você se envolva o maior prejudicado será você! Vale à pena reduzir um pouco a velocidade, mesmo em um tiro, para evitar a possiblidade de um acidente.

Infelizmente não consigo atingir todos os ciclistas/triatletas, corredores, motoristas e pedestres que utilizam a USP, mas se atingir alguns ciclistas triatletas e estes mudarem seu comportamento, em breve isso começa a gerar outras mudanças e seremos vistos de outra forma pela comunidade USP

Com bom senso dá para todos continuarmos a utilizar a USP! Há espaço para todos!



Grande abraço, pense nisso na próxima vez que subir na bike!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

"From Bumblebees to Race Horses". (De abelhas a cavalos de corrida)





De Abelhas à Cavalos de Corrida... (traduzido do livro The Triathlete Trainning Bible - Joe Friel)

Há alguns anos atrás cientistas da NASA, na tentativa de desenvolver um novo modelo de aeronave, começaram a pesquisar as abelhas e após meses de pesquisa chegaram a conclusão que devido à aerodinânica e peso de seu corpo, e a relação entre o tamanho das asas e o tamanho do corpo, ABELHAS SÃO INCAPAZES DE VOAR!!!
Mas como elas não tem essa noção continuam voando por aí...
Cavalos de corrida são o melhor exemplo de atleta. Durante seus treinos, eles nunca questionam seus treinadores, dia de fazer força eles fazem força, dia de velocidade eles voam, dia de descanso eles descansam (não tentam fazer um treininho leve só para fazer um voluminho...), eles dormem o número de horas necessárias para sua recuperação, se alimentam sem excesso.
Ou seja, se você quer ser um bom triatleta, pense como uma abelha, pois para a maioria das pessoas o que você faz é impossível de ser realizado! E treine como um cavalo de corrida!
Bons treinos!
Abs!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Esporte profissional e doping



Nos últimos tempos o termo doping tem tomado conta dos notíciários esportivos. Na natação brasileira, no volei de praia, no ciclismo, temos diversas manchetes para usar como exemplo.

A pergunta é existe esporte profissional sem doping?
Gostaria muito de responder com um sonoro NÃO! Mas infelizmente minha resposta, até com uma boa dose de boa vontade, é NÃO SEI...

Acredito muito que a melhora na performance atlética em todos os esportes está baseada principalmente na evolução do conhecimento em áreas como a fisiologia, programas de treinamento, nutrição etc... Mas infelizmente hoje não dá para não questionar o doping.

Vamos pegar exemplos do futebol (esporte mais conhecido de todos), Ronaldo e Ronaldo Gaúcho foram para a Europa com 17 anos, magros, raquíticos e hoje ambos enfrentam problemas com sobre-peso, ganharam massa muscular absurda depois dos 18 anos. No caso do Ronaldo foi píor ainda pois seus joelhos não aguentaram essa nova composição corporal.

Nenhum dos dois nunca foram pegos em exames, mas é difícil acreditar que aqueles meninos franzinos hojem lutem contra a balança...


Alberto Contador... bife contaminado com Clembuterol... Desculpem, mas isso é um dos maiores absurdos que eu já li.
Cesar Cielo... contaminação cruzada com Furosemida... Duro de de engolir, se bem que as concentrações foram baixíssimas, foi absolvido, mas acusações como esta mancham uma carreira brilhante.

Até que se prove o contrário todos são inocentes, e não seria honesto de minha parte questionar a conduta de uma pessoa que eu sequer conheço, mas mancham o esporte, principalmente para nós, atletas amadores, que acompanhamos cada prova, cada detalhe, cada tempo...

Independemente de levarmos esse discussão adiante, se fulano está dopado ou não. Existe um fato que não dá para não contestar. ESSES CARAS TREINAM MUITO!!!! DEDICAM SUAS VIDAS AOS ESPORTES QUE PRATICAM!  Mesmo nos casos confirmados de doping, 99% do resultado são obtidos através de MUITO esforço e MUITA dedicação, por isso é que não entendo quando um atleta se deixa levar por isso...

BEN JOHNSON SE DOPOU? SIM, MAS MESMO ASSIM O CARA PASSAVA HORAS TREINANDO POR DIA!
INFELIZMENTE ALGUNS SE DEIXAM LEVAR POR PROMESSAS DE RESULTADOS MARAVILHOSOS, GLÓRIA E ESQUECEM DO ABISMO QUE PODEM ENTRAR SE FOREM PEGOS!

Um dopante não faz milagre! Ou seja não adianta nada eu me dopar e achar que vou virar um Norman Stadler (que anunciouo sua aposentadoria ontem! Grande Triatleta), sem treinar muito eu posso tomar o que quiser que nçaão vai adiantar nada!

Sei lá, eu amo esporte (qualquer que seja), e quero muito acreditar que meus ídolos estão limpos e que as suas conquistas são única e exclusivamente resultado de muito suor e muita dedicação. Mas confesso que sempre me pego quesitonando os resultados...

Sei lá acho que estou sob efeito das manchetes recentes...

Abraços

sexta-feira, 24 de junho de 2011

EDUCAÇÃO OU ADESTRAMENTO???



Nos últimos dias circulou uma campanha sobre o uso das vagas exclusivas para deficientes. Campanha muito bem montada, inteligente e direta. Porém não vai resolver nada!! Pois para estas pessoas o que falta não é educação, É ADESTRAMENTO!!!

Quem tem um cachorro em casa sabe do que eu estou falando. Se você deixar um bife sobre a mesa e ficar na cozinha, seu cachorro não vai subir na mesa e pegar o bife. Por quê? Por que ele sabe que se ele tentar, será punido. Mas experimente sair da cozinha e deixar o bife sobre a mesa! Sabendo que não há fiscalização, seu cachorro, VAI SIM subir na mesa e comer o bife.

O mesmo acontece com a maioria dos brasileiros! Eles param na vaga de idosos, de deficientes, te ultrapassam pelo acostamento, furam fila nos caixas, não respeitam assentos númerados em cinemas etc...  Eles não fazem isso porque não tiveram educação. Muitos deles tiveram acesso amplo e irrestrito à educação, eles fazem isso por que não foram ADESTRADOS!!! Exatamente pelo mesmo motivo que seu cão pega o bife; ELE SABE QUE NÃO TEM NINGUÉM FISCALIZANDO, LOGO ELE NÃO SERÁ PUNIDO!!!

AH! Mas na Europa, nos Estados Unidos todos respeitam! A maioria das pessoas lá respeita estas regras por que são BEM ADESTRADAS!!! Mas traga um europeu ou um americano para o Brasil, em pouco tempo ele perde o ADESTRAMENTO e passa a agir como esses imbecis que tomam as vagas dos deficientes, furam fila etc...

A solução para este problema é simples, FISCALIZAÇÃO E MULTA!!! Ou reforço positivo (um pedacinho de carne) e punição (um cutucão, ou uma repreensão vocal) para o seu cachorro!

Abraços!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

DOMINGO É DIA DE IRONMAN BRASIL

Como eu já escrevi em outro post, o Brasil é, infelizmente, o país do futebol!
Domingo 29 de maio de 2011, ocorre a única etapa da América Latinda do Circuito Mundial de IRONMAN, etapa classificatória para KONA HAVAÍ!! Obviamente não há divulgação da prova na mídia...
Serão 2.000 atletas inscritos percorrendo à partir da praia de Jurerê Internacional, 3,8km de natação, 180km de ciclismo e 42 km de corrida.
Loucura? Sim! Muita loucura, mas cruzar aquela linha de chegada é uma das maiores vitórias pessoais que alguém pode conquistar. Eu tive a felicidade de realizar este feito 4 vezes (2002, 2006, 2009 e 2010).
Como uma pessoa se prepara para uma prova destas?
Estive olhando meus treinos de 2010 para o Iron e durante 20 semanas nadei exatos 210km (10,5 por semana), pedalei 5.800km (290km por semana) e corri 1.080km (54km por semana), eu anoto todos os meus treinos e volumes semanais num caderninho, por isso tenho estes números (não sou tão bom de memória assim). Se pensarmos que 3.000m de natação são cumpridos, ou 30km de ciclismo ou 12km de corrida são cumpridos em 1hora, podemos estimar 350 horas de treino, ou 17:30 por semana ou 2,5horas por dia!
Pois é não é fácil acordar quando ainda está de noite, sair do trabalho e ainda dar uma nadada, abrir mão de horas com os amigos (que não treinam) e com a esposa e família em busca de um objetivo. Mas ao cruzar aquela linha de chegada você olha para trás e vê que tudo valeu a pena!
Além de todo esse treino físico há um importantíssimo treino mental, por que não é fácil ficar horas sozinho nadando, pedalando, correndo... Mil pensamentos passam em nossas cabeças, há momentos em que você consegue perceber quantos músculos você tem no corpo, pois todos eles doem, cada fio de cabelo parece doer, mas alguns segundos depois alguém manda um "TÁ BEM PACAS BETÃO!!!" e você volta a se achar o maior atleta de todos os tempos!

Infelizmente esse ano não poderei ir para Floripa, queria muito, mas final de semana agora me dá uma vontade louca de ficar em casa com o Lucas e a Dê depois do treino, então aproveito para desejar à todos aqueles que vão fazer a prova um excelente dia e deixar uma frase de Mark Allen (6 x campeão do Iron do Havaí),
"NÃO EXISTE PROVA PERFEITA, MAS HÁ COMO FAZER UMA PROVA PERFEITAMENTE DENTRO DAS CONDIÇÕES QUE ELA TE OFERECE"!
Luiz Eng, Arthur Alvim, Luís Felipe Granato (pequeno), Bruninho, Ciro Violin, LODD, Thiaguinho, Elô, Vanessa Bley e André. BOA PROVA PARA VOCÊS!!!! Se esqueci de alguém me desculpem!
Beto Nitrini

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Jogador de futebol x atleta

Nos últimos dias muito se tem falado sobre o "cansaço" dos jogadores de futebol que tem jogado 2 vezes por semana!!!!

A média de idade dos jogadores de futebol é de 26 anos (dependendo do time), os jogos são, normalmente às quartas e aos domingos.
A rotina de um jogador de futebol é a seguinte:

Segunda (folga)
Terça: treino regenerativo manhã, tático à tarde
Quarta: treino leve manhã, jogo à noite
Quinta: recuperação
Sexta: treino regenerativo e tático
Sábado: rachão
Domingo: jogo

AH!!! Mas tem as viagens! Jogador de futebol pega fila pro check-in? NÃO! Jogador de Futebol carrega a própria bagagem? NÃO!

Eu nunca fui atleta, sempre fui esportista, sou triatleta amador há 13 anos, sempre treinei em dois períodos madrugada e noite e nesse meio tempo trabalho! Treinando 6 dias por semana num volume absurdamente maior que o de um jogador de futebol. E nunca me arrebentei como estes caras! Por quê? Porque eu tenho noção, eu cuido do meu corpo, eu me preocupo com o que eu como, eu descanso o máxmo que eu posso (quando eu posso), eu curto tudo o que a vida me oferece mas com moderação! 

AH!!! Mas futebol desgasta muito mais!!! Será? Em 90 minutos um lateral chega a correr 12km.

Triatleta profissional chega a treinar em 3 períodos por dia 6 vezes por semana! Um nadador, um corredor, um ginasta idem!

Na NBA os caras jogam dia sim dia não e às vezes dia sim, dia também de abril a novembro, viajando de avião e não me diga que basquete cansa menos que futebol.

A diferença que eu quero colocar aqui é que jogador de futebol não é atleta!!! Atleta cuida do corpo, jogador de futebol nesse dia de folga se joga na balada, enche a lata de álcool e dorme o mínimo possível!
Se um jogador de futebol se lesiona, o cara volta 2 meses depois 12 kgs mais gordo. Se um atleta se lesiona e volta 3 meses depois com 1 ou 2 kg acima do peso, por que sabe que depende do seu corpo.
O problema todo é que esses caras ganham dinheiro demais, não tem o mínimo de cultura e são péssimamente assessorados.

Ontem assistindo a final do Campeonato Paulista ouvi que alguns jogadores de 20 anos (!!!!) não conseguiram se recuperar do jogo de terça!!! 5 dias!!!! A fisiologia está tão atrasada assim no futebol?? Não dá para jogar 2 vezes por semana??


Acho que está na hora de exigir que jogador de futebol seja atleta e não peladeiro. Pelo salário que eles ganham está mais do que na hora de exigir o mínimo de profissionalismo deles.

Abraço

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Respeito



O trânsito de São Paulo está cada vez pior, o número de carros é maior à cada dia e as opções à este tipo de transporte são poucas, o serviço é de péssima qualidade e em número insuficiente.
Surge uma alternativa barata, LIMPA e saudável: A BICICLETA!!!!

É comprovado que em percursos de até 5km nas grandes metrópolis do mundo a bicicleta é o meio de transporte mais rápido, pois você não precisa esperar no ponto de ônibus, chamar o taxi, ou procurar uma vaga para estacionar.

Da minha casa até meu escritório são 13km que percorro em média em 45 minutos todos os dias, de bicicleta levaria menos de 30 minutos, e correndo já fiz em 58 minutos.

Quais são os impecilhos que temos para utilizar a bicicleta como meio de transporte em São Paulo?
1) a falta de respeito dos motoristas que acreditam piamente que, pelo fato de estarem de carro tem mais direito que você de se utilizarem da via.
2) a falta de conhecimento da população (e dos próprios fisais de trânsito) sobre o código nacional de trânsito, que prevê infração média ao transitar à menos de 1,5m de distância lateral de todo ciclista.
3) a falta de infraestrutura das empresas para estimular este meio de transporte. No meu escritório não há um chuveiro por exemplo. Se eu vier de bicicleta tenho que parar na academia,há 4km do escritório, tomar banho e então seguir para o trabalho.

Existem inúmeras dificuldades mas a falta de respeito é a maior delas. E não é por falta de educação ou cultura (grandes responsáveis pela maior parte dos problemas que temos em nosso país), pois normalmente quem te chama de vagabundo, ou te manda trabalhar quando você está com sua bike é aquela pessoa que está no seu carro importado e quando vai para a Europa acha lindo as pessoas indo de bicicleta para lá e para cá e até acham fantástico o sistema de bicicletas públicas de Amsterdã.

Outra coisa importante é o respeito mútuo, ou seja, respeite para ser respeitado, o ciclista também tem leis para seguir e respeitar, pedale sempre à direita, não costure no meio dos caros, mesmo quando estes estiverem parados, sinalize suas mudanças de direção, use roupas destacadas, iluminação durante a noite, sempre parta do princípio que o carro não está te vendo, ou que não vai parar para você passar e JAMAIS ande na contra mão.

Espalhe esta idéia entre seus amigos e familiares! Pedalar é uma ótima opção!

Boas pedaladas!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Post do Blog do José Cruz

Acho que é nossa responsabilidade divulgar!

 

Doping no triathlon


Por Julio Alfaya
Presidente da Federação de Triathlon do Estado do Rio de Janeiro
Em outubro do ano passado, o triatleta Raphael Menezes participou de uma prova internacional no México, na cidade de Huatulco.
Na ocasião, ele foi escolhido para exame anti-doping. Ao chegar ao local do exame, o responsável pelo mesmo ofereceu-lhe um frasco para coleta e o atleta questionou que o fato fugia ao procedimento normal em que deveriam ser oferecidos três frascos para que ele escolhesse um deles. O responsável insistiu que a coisa era assim mesmo e sentindo-se pressionado e sem a presença do representante da Confederação Brasileira de Triathlon (que se negou em acompanhá-lo), ele fez a coleta.
Meses depois, saiu o resultado do exame, dando positivo para a substância Clenbuterol. A quantidade encontrada era tão pequena, que apenas um laboratório no mundo, que fica no Canadá, tinha condições de detectá-lo. Essa quantidade, segundo especialistas, era insuficiente para trazer qualquer benefício para o atleta, podendo, até mesmo, prejudicá-lo em sua performance.
Raphael, desde o primeiro momento, declarou-se inocente e, a exemplo do ciclista espanhol Alberto Contador (pego com a mesma substância no Tour de France, e recentemente absolvido), alegou que a contaminação poderia ter sido na ingestão de comida naquele país, pois se lembrava de que havia comido um frango, que mais parecia um "avestruz" nas próprias palavras do atleta.
A Confederação, por sua vez, abandonou-o à própria sorte e, curiosamente, não divulgou este fato, até que o COB confirmasse o aumento no valor do repasse dos recursos da Lei Piva.
Recentemente tomamos conhecimento de um comunicado da agencia alemã de controle anti-doping, alertando os atletas de futebol que participarão do mundial sub-17 no México, quanto ao perigo de ingestão de alimentos contaminados com esta substância.
Ao que tudo indica, tendo em vista o perfil do atleta, totalmente avesso ao uso de substâncias dopantes, trata-se de ingestão involuntária. Mas o agravante é que a Confederação não expediu nenhum alerta quanto à isso, não acompanhou o atleta no exame, e abandonou-o (como já disse) à própria sorte.
Raphael ficou sabendo do resultado no dia de seu casamento. Em seguida perdeu o emprego no SESI, desmotivou-se para continuar treinando, apesar de ter vencido uma das mais tradicionais competições de Triathlon no Brasil, o Troféu Brasil na cidade de Santos/SP e encontra-se em grande depressão psicológica.
O atleta está custeando todas as despesas com advogado para sua defesa que acontecerá na Suíça, com honorários, passagens (dele e do advogado), etc.
Recentemente a CBTri respondeu aos meus questionamentos informando que todo atleta deve ser preocupar com a sua alimentação, e que dispõe de médico para orientação. Niguém sabia da existência deste médico, e até agora, não me forneceram o nome do mesmo nem as formas de contato com ele, pois quero fazer algumas perguntas diretamente a ele.
Concordo que todo atleta deve ser responsável pelo que ingere, mas a omissão da Confederação, tanto em caráter preventivo quanto de acompanhamento do caso, é flagrante e abominável.
        Os atletas, assim como os presidentes de federações como eu, são meros figurantes para esta grande peça de teatro chamada esporte no Brasil, onde a preocupação maior é com a bilheteria

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Brasil! O país do futebol, infelizmente...

Bom dia!
Hoje é segunda-feira e aposto que todos sabem o placar dos jogos do final de semana; Palmeiras e Santos, Inter e Milan e Porto e Benfica. Mas quantos de nós sabemos quem ganhou o GP Damha TT no sábado ou o GP Extreme ontem em São Carlos? Quem eram os favoritos da travessia dos fortes? Quem foram os brasileiros que ficaram na segunda e terceira colocação nas provas de 70.3 Pucon em janeiro (Reinaldo Colucci) e 70.3 Punta del Leste em março (Cristiano Santos)? Quem foi a brasileira TOP 10 no 70.3 San Juan em março (Ariane Monticelli)? Quem foi o brasileiro oitavo colocado na meia maratona de Nova York há 2 semanas (Marílson Gomes dos Santos)?
Se pedirmos para qualquer criança ou mesmo adulto para citar 10 ídolos do esporte nacional as respostas serão: Neymar, Ronaldinho Gaúcho, Kleber, Ronaldo, Rogério Ceni etc... A chance de algum atleta que pratique outro esporte que não futebol aparecer nesta lista é muito pequena.
Será que dá mais retorno expor o nome de uma empresa em um “atleta” (entre aspas por que atleta é totalmente diferente de jogador de Futebol, mas isso é tema para outro post) como Neymar (que não respeita a hierarquia e xinga seu treinador), Ronaldinho Gaúcho (o rei da noite), Adriano (nem vale à pena comentar) do que em um Reinaldo Colucci? Em um Ciro Violin (que no ano passado foi VICE CAMPEÃO MUNDIAL AMADOR DE IRONMAN NO HAVAÍ, alguém sabia?)?
A resposta pode ser: mas isso não dá mídia, não aparece... Será?
No dia 29/05 ocorrerá em Florianópolis o Ironman Brasil, teremos número recorde de participantes, e um público no local de aproximadamente 5.000 pessoas, essa é a única etapa da América do Sul, assistida online pelo mundo todo através da internet, porém, no Brasil, não se lê uma nota em nenhum jornal, revista ou TV sobre a prova.
Tentem descobrir algo sobre as provas abaixo através das mídias convencionais:
Ecomotion PRO, Bahia, Brasil 7 a 17 de abril 2011.
Ironman Brasil, SC, Brasil 29 de Maio de 2011.
Ironman Brasil 70.3, SC, Brasil, 27 de agosto de 2011.
O Brasil precisa de ídolos no esporte, além do futebol! Sediaremos uma olimpíada no Rio em 2016 e nossa única preocupação neste evento não pode ser conquistar o ouro no futebol, pois esta é a conquista que falta para o único esporte deste país!
Temos talentos para transformar esse país numa potência esportiva! O esporte pode ser uma grande saída para nosso país, bem gerido, bem estruturado pode tirar da pobreza grande número de pessoas!
Quem sabe um dia as crianças não vão querer ser um Cesar Cielo, um Guga, uma Fernanda Keller, uma Fabiana Murrer, um Ciro Violin (que moral hein Cirão!!) ao invés de um Neymar, um Ronaldinho Gaúcho etc...

Boa semana a todos!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Como é que se diz?

Desde pequenos, logo que aprendemos a nos comunicar com outros seres humanos através da fala, sempre que precisamos de algo ou recebemos alguma coisa de alguém ouvimos de nossos pais: "Como é que se diz?" ou "e a palavrinha mágica?" e como que por um reflexo condicionado dizíamos: "por favor", ou "muito obrigado", ou "com licença".
Isso dura até uma certa idade, onde precisamos ser lembrados de utlizar estas "palavrinhas mágicas".
Minha pergunta aqui é: exatamente em qual idade o ser humano (pelo menos o paulistano) simplesmente passa a ignorar a existência destas simpáticas palavras?
Sempre que volto do meu treino matinal de ciclismo (agora cada vez mais raros, depois do nascimento do Lucas) utilizo meus braços e mãos para sinalizar qualquer mudança de direção, curva, passagem etc... e SEMPRE agradeço àqueles que esperam a minha passagem, e posso contar nos dedos as pessoas que retribuem o agradecimento com uma buzinadinha ou um aceno, o mesmo ocorre quando estou dirigindo meu carro.
Este comportamento não está restrito ao trânsito, mas é acentuado nesta situação pelo fato das pessoas estarem invisíveis pelo insul-film, pelo stress, etc. Porém mesmo fora do trânsito não são incomuns as vezes em que lanço um "bom dia" para meus vizinhos, funcionários do meu prédio ou do escritório e fico literalmente falando sozinho.
Vamos todos nos lembrar de quando éramos pequenos e da próxima vez que alguém lhe der passagem no trânsito, segurar o elevador ou lhe ajudar de alguma forma, imagine sua mãe lhe perguntado: "COMO É QUE SE DIZ?"

Bom dia para todos!